Feliz 2008, que começou com algumas patinadas na Bovespa por conta da crise imobiliária nos EUA e, de leve, um aumento no imposto que incide sobre empréstimos (IOF) e outro que morde o lucro dos bancos (CSLL).
A Bovespa foi o melhor rendimento em 2007. Será que vai continuar assim? As corretoras parecem unânimes em dizer que 2008 não será tão maravilhoso quanto o findado 2007 e reforçam a sugestão de papéis mais "seguros" como Petrobras e Vale.
Ninguém tem bola de cristal, como já mencionei aqui. Mas há boas expectativas sobre a economia brasileira. Esperam-se que 2,5 milhões consigam trabalho e isto é uma ótima notícia. Mais gente empregada, mais dinheiro, mais consumo, mais lucro, mais valorização de ações. Pelo menos é o que o consumo interno deverá puxar. Existe um risco de apagão, como abordado no Valor ed. 1917 (3/1/2008), mas os investidores não parecem estar dando tanta bola para ele por enquanto.
Do outro lado do ringue, temos a crise nos EUA que, segundo algumas corretoras, deverá fazer o mercado mundial patinar no primeiro trimestre deste ano e minar o brasileiro também. Além disso, depois de subir tanto, é meio esperado que se venda as ações para embolsar os ganhos. Nada sobe para sempre – a não ser o apetite do governo por impostos.
Diante de um cenário tão conturbado, como investir? Olha, o jeito é ouvir quem entende, ler e não se deixar dominar pela emoção ou ganância. Vou explorar mais o investimento em ações nos próximos dias.
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