sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Erro e aprendizado

Para que um investidor evite frustrações com o futuro, nada melhor que saber bem sobre si mesmo. Conhecer seu horizonte de investimento, perfil e tolerância são fundamentais.
Mas, ao acreditar que a bolsa subiria para sempre, muito "poupador" investiu pesado em fundos de alto risco, como fundos de ações e multimercado alavancado de renda variável.

O fundo leva este nome porque ele investe em vários ativos - títulos, dólar, ações, mercado futuro, jujubas :-). Cabe ao gestor identificar a melhor oportunidade dentro do perfil do fundo. A visão que gestores têm da economia é o que decide se comprará A, B ou C. Se a estimativa se concretizar, ótimo. Se não, prejuízo para o gestor e investidor. A Mauá teve dificuldades (post 8/2/08) em relação a isso, mas me pareceu muito honesta em explicar o ocorrido.

Acho que cabe a nós refletir se abusamos da sorte da alta do mercado ou estamos sendo sinceros em relação ao perfil que assumimos e nosso horizonte de investimento. Talvez devêssemos seguir o exemplo da Mauá e aprender com os erros. A Bovespa anda bem esta semana, mas independentemente disto, será que estamos nos expondo demais aos riscos?

Enquanto isso, em um lugar bem distante daqui... (de André Dahmer)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Imóvel: financiamento mais barato

A Caixa anunciou ontem o corte de juros para financiamento imobiliário. O recuo de 1,5 ponto percentual ao ano na taxa anual em alguns casos pode parecer miséria, mas é um engano pensar assim. Como o financiamento é de longuíssimo prazo, o 1,5 ponto ao ano vira muitos milhares de reais a mais.

A notícia é ótima, sem dúvida, juntamente com o aumento do prazo de pagamento para os imóveis acima de R$ 350 mil e aumentou o porcentual que pode ser financiado para 80%. Crédito disponível, segundo ouço e leio de analistas, é fundamental para o bom desempenho do mercado imobiliário o que puxa o emprego na construção civil.

Cabe ao investidor decidir se vale a pena investir em um imóvel que não seja para morar. Casas de veraneio exigem uma despesa de manutenção que nem sempre entra no cálculo. Com o aumento da oferta de crédito, aluguéis perderam um pouco o atrativo para os senhorios.

Há quem aposte em adquirir um apartamento para depois revendê-lo no meio do financiamento por um valor (espera-se) maior. Parece-me interessante, mas também arriscado. Afinal, é preciso acreditar que os preços continuarão subindo.

E nada sobe para sempre, indefinidamente.



Ao financiar o imóvel, o jeito é torcer para que o preço não vá escada abaixo...

Dicas para quem não tem cartão corporativo

Se você paga o próprio cartão de crédito, não é ministro, e a idéia de viver às custas de terceiros lhe parece questionável, então é bom revisar os gastos com o plástico que sempre nos acompanha.

Algumas dicas:

  • evite o rotativo como o vampiro foge da àgua-benta. É um crédito muito caro, normalmente acima de 10% ao mês;
  • não comprometa com compras parceladas mais de 1/3 do que "sobra" da sua receita. Imprevistos acontecem e o parcelamento mina sua capacidade de investir;
  • tudo no cartão! Usar o crédito para tudo traz duas vantagens: tempo e organização. Enquanto a fatura não chega, seu dinheiro rende como poupança na conta-corrente. Tudo fica mais organizado porque é menos papel e dados mais centralizados - em uma só folha se vê quanto se gastou em balada

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Pagou IPVA duas vezes?

Confesso aqui: fiz a besteira de pagar o IPVA duas vezes. O internet banking não funcionava muito bem no dia e acabei pagando apenas o IPVA, sem o seguro obrigatório ou o licenciamento. Aí fui a agência e paguei tudo - incluindo o IPVA novamente. Infelizmente não tinha como cancelar... IPVA é assim, pagou-se, não se cancela.


Para receber a grana de volta, terei de levar os comprovantes do IPVA lá no centro de SP. Haja paciência...