quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Pesquise e tome cuidado com compras online

Com um trânsito enlouquecedor, estresse nos shoppings e uma lista interminável de presentinhos para comprar, a Internet pode ser uma "amiga" para facilitar a vida. Pode valer mais a pena pagar R$ 3 a R$ 10 de frete do que gastar um tantão de tempo, paciência e gasolina para comprar a mesma coisa.

O BuscaPé é o que eu normalmente uso. Digita-se o nome do produto e surge a cotação do produto em diversas lojas online. Com esta informação, o consumidor pode ir à campo, nas lojas de tijolo, com outras referências de preço.

Ajuda muito, mas não caia na tentação de comprar do mais barato sem considerar o nome da loja. Explico: muitas vezes o site é lindo, mas a loja e a organização por trás é um moquifo. É pagar para perder o dinheiro e muito, muito tempo. E não se deixe levar pelos comentários online no BuscaPé! Muitas vezes, os positivos são feitos pelos donos e funcionários das lojas. Confira os negativos também.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Conheça as tarifas do seu banco - e dos concorrentes

Em geral, qualquer notícia sobre o bom desempenho de uma instituição financeira vem acompanhada sobre os ganhos com as tarifas cobradas de nós, mortais - matéria sobre como bancos lucram com juros baixos foi veiculada no Estadão. Enquanto o governo posa de bonzinho sugerindo "congelamento de tarifas" e os esclarecidos especialistas criticam, fica a cargo do consumidor identificar onde pagará menos pelo serviço recebido.

A Federação Brasileira dos Bancos - FEBRABAN - reúne na web as tarifas de muitas instituições financeiras de varejo do país. Vale a pena conferir para ver como anda a oferta sugerida pelo seu banco.

Antes de pular de galho, contudo, recomendo conversar com um correntista da instituição para onde você pretende ir. Explico: se você economizar R$ 10 em tarifas por mês, mas ser atazanado pelo contact center no sábado de manhã, acho que você saiu perdendo...

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

13º: salde suas dívidas

Seja na TV, rádio ou jornal, a primeira recomendação que qualquer consultora ou consultor financeiro dá em relação ao 13º é saldar as dívidas – cá está comentário de Mauro Halfeld que não me deixa mentir. Já conheci pessoas que preferiam turbinar a previdência privada no fim do ano, mas continuar devendo o rotativo do cartão de crédito.

Leitor, leitora, não faça isso. É incomum um investimento valer mais a pena - ou seja, render mais - do que os juros cobrados de financiamentos para consumo. É melhor se preparar para uma virada de ano sem corda no pescoço. Pode ser o caminho para evitar situações mais drásticas como a comentada no blog Dinheirama.

Em tempo: se estiver faltando 13º para fazer tudo que o Halfeld comenta, não se preocupe. A sensação é normal e, devo dizer, generalizada. ;-)

domingo, 2 de dezembro de 2007

Cala-te, telefone!

Eu deveria ter recebido uma ligação hoje de um prospect que conheci semana passada, mas não rolou. Imaginava que poderia surgir entre nós um investimento mútuo de curto prazo, mas, infelizmente, acho que os ativos se depreciaram e eu nem vi acontecer... :-( Restou ligar para minhas companheiras e tentar definir algo para fazer no fim de semana.

O telefone amigo nos momentos em que buscamos algum apoio das amigas nos apunhá-la pelas costas toda vez que a conta chega. Falar é pagar, simples assim. Uma colega me perguntou o que fazer com a 2ª linha de telefone dela. Bati um papo e reproduzo aqui algumas das idéias discutidas e outras que tive depois do bate-papo. Importante:
  • ela precisa da 2ª linha, da irmã, para que a conta fique separada mesmo
  • não adianta pedir o "linha da economia" da Telefónica, pois fazer ligações interurbanas e receber a cobrar é necessário
  • a linha não é usada para internet
Com base nisso, considero:
  • Livre, da Embratel - há opções pré e pós-pago do telefone fixo que usa um aparelho sem fio parecido com um celular. Os custos de ligações interurbanas são descontados dos créditos do aparelho ou do valor da assinatura mensal - diferentemente do que acontece com a Telefónica. A um preço de R$ 0,24 o minuto de DDD no fim de semana, o Livre-Pós mensal de R$ 28 daria para 116 minutos de papo;
  • Tim Casa Flex, da Tim - pode ser uma oportunidade para eliminar um celular da irmã e ganhar uma linha fixa menos cara;
  • Skype - não perguntei, mas se tiver computador e banda larga, pode sair bem em conta. Para ligar para um fone fixo no Brasil, sai R$ 0,14 o minuto. Em Brasília, Rio e São Paulo, sai um pouco mais barato. A lista completa de preços está no site do Skype;

De qualquer forma, mantendo do jeito que está, com um telefone básico da Telefónica, o jeito é usar o aparelho apenas para o que for essencial e evitar os papos longos. Será um "cala-te" para as contas gordas.