sábado, 3 de maio de 2008

E se eu deixar PGBL e VGBL de lado e investir tudo em fundo de ações?

Uma colega recentemente me perguntou isso. Será que compensa deixar todo o dinheiro investido no longo prazo em um fundo de ações ao invés de aplicar o rico dinheirinho em um fundo de previdência privada, como os PGBL (com isenção de imposto na entrada) e VGBL?


Duas reflexões sobre o tema:
  • cabe saber se o perfil do investidor é arrojado. Há planos VGBL e PGBL que aplicam até 49% em papéis de renda variável, o que inclui ações. Os fundos de ações, contudo, podem aplicar tudo em ações. Ao se ter até 49% em renda variável, se o mercado despenca, sente-se um belo baque. Se está em um fundo de ações, a exposição tende a ser maior
  • o imposto sobre os planos de previdência é inferior ao dos fundos de ações convencionais – isto é, se o dinheiro permanecer aplicado por mais de 10 anos no caso da tabela regressiva;

No meu entender, para expor muito o dinheiro da aposentadoria, deve ser bem tolerante a perdas – e não apenas aos riscos.



The Old Lady and the Birds, upload feito originalmente por soylentgreen23.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Bovespa 40 graus (de investimento)


That was supposed to be going up, wasn't it?, upload feito originalmente por rednuht.

E eis que chegou o já esperado "grau de investimento" para o Brasil, pelo menos segundo a opinião da Standard & Poors, agência de risco. A notícia teve um impacto muito bom por aqui e fez a Bovespa fechar em alta, segundo o Ibovespa. Captando recursos mais facilmente e a um custo menor, tanto empresas quanto governo poderão gastar menos com juros e isso, por tabela, é bom para a economia em geral, chegando até nós, investidores e proletários. Mais investidores estrangeiros tendem a investir por aqui, já que há uma percepção melhor sobre os negócios. Talvez pensar a longo prazo valha mesmo a pena. É justamente esse o tema abordado por Marcelo Pereira, sócio da TAG Investimentos no Valor de hoje (para assinantes). Confira na página 2 do EU & Investimento.

domingo, 27 de abril de 2008

Padronização dos serviços bancários: urrú!

Caras colegas, caros colegas... Quem já se habilitou a ler as tarifas de serviços bancários já deve ter se sentido de forma semelhante quando se confere bula de remédio. Trata-se de um conteúdo difícil de entender.

Algo positivo que o Conselho Monetário Nacional definiu ano passado foi o fim desta quizumba. A partir de 2 de maio, todos os bancos terão um grupo de serviços que serão gratuitos e outros cobrados. A nomenclatura será a mesma dos serviços e a padronização tornará mais fácil o cliente descobrir se, de fato, o banco ao lado oferece um serviço mais em conta que o seu. Se quiser, veja um "resumo" do Real.

Muito importante: vale ficar de olho no que mais o seu banco está oferecendo. Há uns "extras" bem simpáticos. Até o fim deste mês, há quem tenha direito a alguns poucos saques em caixas 24 horas e muitos saques no caixa eletrônico no banco. O saque em instituições da "rede compartilhada" é cobrado - o que significa que um saque no concorrente do banco incide em uma taxa por transação.


Na virada do mês, esse mesmo correntista terá direito a mais de 20 saques, independentemente de serem direto na instituição onde tenho conta, rede compartilhada ou banco 24 horas. Parece brincadeira, não?



Inside the Bank Vault, upload feito originalmente por Old Shoe Woman.