quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Crédito ao governo

A inauguração de Brasília

A paralisia que afligiu grande parte das instituições financeiras do mundo deve ser combatida com rigor pelo maior representante da sociedade: o governo. É essa mesma crise que cessa os investimentos internos e estrangeiros, fundamentais para qualquer economia sadia.

Analistas apontam que toda a cadeia envolvida no pesadelo do subprime norte-americano só chegou a tal nível de complexidade por conta de um aval mútuo de bancos, mutuários e agências de risco ao crédito sem garantias. Governos por todo o mundo viram a população se expor a um risco além de sua capacidade e nada fizeram para combater o endividamento estratosférico.

Hoje, contudo, os mesmos governos tomam a dianteira e lançam mão de medidas para trazer de volta a confiança aos seus cidadãos e empresários, apoiando-se no fomento do crédito. Trata-se de uma abordagem vital para trazer os níveis de investimento de outrora.

Os recursos estrangeiros têm enorme relevância para estimular negócios. Uma vez que o crédito voltar a circular, notaremos uma retomada da economia como um todo, puxada também por investimentos diretos. E sairá ganhando, sem dúvida, as nações cujos governos atuarem mais assertivamente para promover o crédito - ou até mesmo exigi-lo.