domingo, 20 de dezembro de 2009

Um reflexão sobre o Natal

Desta vez, passo a bola para um texto brilhante do escritor Contardo Calligaris. Acredite, o texto é do próprio e pode ser conferido na Folha de S.Paulo de 3 de dezembro, lá na Ilustrada.


Confira o texto na íntegra no blog de Contardo Calligaris - ou pelo menos de alguém que se diz ser ele... Bom, acho que é ele mesmo!

Foto de Leonid!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Poupar 13º é objetivo de poucos


foto de ckaiserca


Na revista trimestral sobre dinheiro da Folha, uma pesquisa apontava que apenas 1% dos brasileiros pouparia o 13º. Em uma rápida pesquisa no Google, vejo que o Dieese apontava que 7% guardariam parte do soldo extra. Neste fim de ano, melhor se livrar das dívidas e investir parte do que sobrar.

Atenção: nada de se render a cantos de sereia das aplicações de risco se esta não for, de fato, a sua praia. Tudo vai ótimo quando se ganha 9% no mês, como quase ocorreu com o Ibovespa em novembro, mas quero ver o investidor novato ficar tranquilo do mesmo jeito quando despenca 9%, 10%, 11%. Só arrisque aquilo que você não precisar por um booooooooooooooooooom tempo.

Para se aprimorar mais sobre finanças pessoais, confira um bom artigo que diferencia poupar de economizar.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Euforia em alta, despesas idem

Confiança em alta, juros em baixa, desoneração do IPI... Tudo aponta para um Natal bem consumista na terra canarinha.

Contudo, antes de sacar o cartão de crédito mais rápido que mocinho em Bonanza, nada melhor que respirar fundo e pensar no seguinte:

  • gastos de começo de ano - o IPTU subirá até 40% para imóveis residenciais em Sampa. Mesmo quem não sofrer com o ajuste, ainda terá de bancar com o imposto. Seguem as despesas comuns do período: material escolar, gastos de férias e fim de ano, etc.
  • efeito psicológico - cartões são práticos e seguros, mas não causam o mesmo impacto na mente humana do que sacar a grana do produto desejado e comprá-lo. Assim, é mais fácil perder a noção e se enforcar. Dicas:
  • guarde os recibos de despesas na carteira, na frente do cartão
  • negocie desconto ao pagar em uma parcela
  • reduza o limite de crédito
  • jamais faça compras que precisará rolar no rotativo do cartão

foto: Vipez

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Web: cuidados ao comparar preços de produtos

A internet é uma mão na roda para pesquisar preços. Ok, está certo que não vemos a loja e o objeto adquirido chega magicamente na porta de casa. É estranho... Também precisamos arcar com os custos de frete e para trocar um produto por outro normalmente dá uma baita mão de obra, incluindo, pelo menos, pegar uma filinha básica nos Correios.

Mas não irei me apegar às coisas ruins. Afinal, qual é o preço de não ter de encarar uma mega fila monstro no estacionamento, congestionamentos sem fim na capital paulista (e de quebra com pontes e marginais em obras) e um milhão de outras chatices? O comércio eletrônico veio para ficar e simplificar mesmo.

Um grande aliado do consumidor são os serviços de comparação de preços. Mesmo que você não queira comprar na web, pode ser uma boa conferir o preço no mundo virtual antes de negociar com uma loja tradicional.

Contudo,três dicas:
  1. não é porque a loja tem uma alta reputação no sistema de comparação de preços que o estabelecimento é, de fato, confiável. Já calhou de eu comprar um aparelho de DVD que nunca foi entregue... Mancada: só olhei para os feedbacks positivos!
  2. nem sempre o melhor preço é o melhor serviço. Sabe o aparelho de DVD que mencionei acima? Então, comprei na loja que ofereceu o valor mais baixo. Só o que gastei de gasolina para conseguir a grana de volta...
  3. visite alguns sites listados na página do site de pesquisa de preços, mesmo aqueles que oferecem um preço maior do que o exibido no serviço de comparação de preços. É comum o valor ter sido alterado, mas o sistema ainda não ter "visto". Também, muito frequente, o produto fica em falta.
De quebra, cuidado com a segurança, conforme apontado por Leandro Lopes. É isso! boas compras! Ah! E se vc for de São Paulo, peça a Nota Paulista!


Web Refractions, upload feito originalmente por ecstaticist.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Décimo terceiro: dívidas ou compras

O décimo terceiro salário está chegando... Se não me engano, a primeira parcela estará na conta a partir da próxima segunda-feira. Agora segue aquela típica dúvida de fim de ano: que fazer com o dindim suado que chega neste fim de ano?

Promoções não faltam. Com salário crescendo e nível de emprego indo bem obrigado, todo mundo se sente mais confiante. É claro que dinheiro é feito também para se gastar e dar presente para quem se gosta é alegria para quem dá e para quem recebe.

Contudo, nada de se enforcar com dívidas com bens de consumo - TVs, DVDs, computadores, etc. - que consumam mais de 1/3 da grana que "sobra" no mês. Preferivelmente, tente negociar pagamento à vista com desconto a se estender por parcelas.

Também importante lembrar que logo no começo do ano, há a tonelada de impostos – incluindo um IPTU que pode subir 60% - e, para os pais de plantão, as matrículas e despesas com material escolar. Melhor guardar agora do que entrar no cheque especial daqui dois meses.


Venus Fort shopping mall - Odaiba, upload feito originalmente por Stéfan.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Apostar todas as fichas em um só lugar?

Recentemente uma amiga minha se deu conta de que estava sendo agressiva demais na forma como distribuía seu suado dinheirinho entre as aplicações. Ela optou por muitos anos deixar tudo aplicado em fundos de ações. Não é do tipo da pessoa que fica acompanhando pela internet ou pelo jornal qual ação comprar ou quando vender. Prefere comprar umas quotas no fundo e esquecer, olhando depois de um tempo.

Bom 100% de toda a grana que ela tinha disponível estava em fundos de ações. Depois que deu uma pane no carro e ela precisou de um dinheiro de última hora para o conserto, ela percebeu que poderia valer a pena ter um dinheirinho separado para imprevistos. Hoje ela deixa um quarto do tutu em investimentos de baixo risco - poupança, CDB e outros.

Isso aconteceu há alguns meses e neste meio tempo, o Ibovespa subiu cerca de 10%. Perguntei se ela se sentia mal por ter deixado de ganhar uma quantia mais polpuda ao passar parte dos recursos para a renda fixa e ela respondeu que estava com a consciência tranquila. "Mesmo que a bolsa despenque, terei minha reserva para emergências ou, quem sabe, para comprar mais ações quando elas caírem."


Poker Face, upload feito originalmente por PeteJ_1980.

Que tal uma sátira aos economistas?

De fato, imperdível...

sábado, 25 de abril de 2009

Como imprimir o recibo da declaração de IR

Finalmente após juntar toda a papelada e descobrir e obter a resposta de quem me devia informe de rendimentos consegui concluir a minha declaração. Na boa, o programete feito pela Receita Federal poderia ser um pouco mais amigável. Pôxa... Se vc digita uma sequência de 12 dígitos e um dos números está errado, não é possível apagar um caractere e substituí-lo. Vc tem que apagar tudo e reescrever. É o imposto que você paga voltando na forma de programas de computador que cansam a beleza de qualquer um.

Outro exemplo massacrante: após despachar a minha declaração, fui imprimir o recibo e não dava samba de jeito nenhum. Na página de transmitidas não tinha arquivo algum. Ao reabrir o programa da receita, lá estava o recibo todo pimpão ao lado do meu CPF. Mas e aí, como imprimo. Consultando a web, achei o lamento e a solução proposta por uma esperta contribuinte. É só arrastar todos os arquivos da pasta "gravadas" para "transmitidas". Caçamba, porque o programa não faz isso sozinho!?!

Aviso: melhor fazer a declaração logo, porque 10 milhões ainda não fizeram!!! Se deixar para última hora, vai rolar uma fila para estressar qualquer um!!!


Angry Face, upload feito originalmente por Piez.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Nota paulista: mais créditos liberados


Faut bien en rire..., upload feito originalmente por Nwardez.

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo liberou hoje os créditos da nota paulista do segundo semestre de 2008. Olha, o dim-dim faz diferença sim - acho que juntando um troco eu pago meu condomínio este mês!

Na boa, quem não tem, está perdendo dinheiro. Com essa gana absurda que o governo tem de criar impostos e detonar a folha de pagamento de qualquer assalariado, uma iniciativa desta de devolver parte do imposto é algo muito, muito jóia.

Se você não tem a sua, para fazer é fácil: é só acessar http://www.nfp.fazenda.sp.gov.br/, clicar em Pessoa Física na seção Primeiro Acesso no lado direito inferior e seguir as regras! Aí haja gogó para falar CPF a cada compra, do almoço nosso de cada dia àquela compra de última hora no mercado.

Ah, e se você tem "pena" dos comerciantes por "obrigá-los" a emitir nota, sinta-se menos culpado. É um direito seu e, se você está pagando com o cartão de crédito, débito ou vale alimentação, o sujeito vai ter de declarar de qualquer jeito. Abs!

sábado, 7 de março de 2009

Diversão baratinha só neste finde: World of Goo original a R$ 13

Olá! Sei que jogatina não é normalmente o foco deste blog, mas diversão boa e baratinha é algo de nota em finanças pessoais! Pelo menos, nas finanças pessoais de quem me inventou!

Seguinte, o World of Goo está em promoção no Steam por US$ 4,99 - o preço normal é US$ 19,99. A promoção só vale até amanhã.

Bom, o viciado que eu conheço nunca jogou este aqui, mas leu as resenhas e assistiu ao trailer do game. Com certeza, este investimento vale o risco envolvido na transação!!!


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Crédito ao governo

A inauguração de Brasília

A paralisia que afligiu grande parte das instituições financeiras do mundo deve ser combatida com rigor pelo maior representante da sociedade: o governo. É essa mesma crise que cessa os investimentos internos e estrangeiros, fundamentais para qualquer economia sadia.

Analistas apontam que toda a cadeia envolvida no pesadelo do subprime norte-americano só chegou a tal nível de complexidade por conta de um aval mútuo de bancos, mutuários e agências de risco ao crédito sem garantias. Governos por todo o mundo viram a população se expor a um risco além de sua capacidade e nada fizeram para combater o endividamento estratosférico.

Hoje, contudo, os mesmos governos tomam a dianteira e lançam mão de medidas para trazer de volta a confiança aos seus cidadãos e empresários, apoiando-se no fomento do crédito. Trata-se de uma abordagem vital para trazer os níveis de investimento de outrora.

Os recursos estrangeiros têm enorme relevância para estimular negócios. Uma vez que o crédito voltar a circular, notaremos uma retomada da economia como um todo, puxada também por investimentos diretos. E sairá ganhando, sem dúvida, as nações cujos governos atuarem mais assertivamente para promover o crédito - ou até mesmo exigi-lo.