terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Comprando ações e carros - parte 1

É muito provável que você já tenha comprado um veículo usado. Vai-se à loja, um vendedor muito simpático atende bem para dedéu e te oferece uma pechincha. Muito esperta, você esmiuça o histórico do carro, dá uma volta e detecta que os barulhinhos não deixam as coisas serem tão "cor-de-rosa" quanto o lojista comentou e parte para a negociação – ou então parte para outra.

Em uma outra situação, seu cunhado amado, querido e que já te deve uma nota preta quer vender o carango para você para saldar as dívidas e, de quebra, ganhar algum $$$. Qualquer ser humano sensato analisaria bem a fundo o estado do veículo e tudo mais, se há multas, se teve alguma batida, etc. Afinal, se cunhado fosse confiável, não teria um nome que começa como começa.

Agora, no mundo financeiro, grande parte dos leigos compram ações como se fossem sabão em pó. Ouve-se do vizinho ou colega de trabalho: "A ação da XYZ subiu 15% este mês e deixa tudo mais brilhante", "Além de aumentar meus rendimentos em 10% esta semana com o papel DEF, a roupa ainda ficou com cheiro de limão." E tem também o sopro que parece mais aposta no jóquei: "Dica quente: é ABC na cabeça. Uma barbada!"

Então, o leigo compra a ação, ganha-se menos do que esperava, ou perde-se mais do que poderia imaginar. Com um temor dos diabos, arranca todo o dinheiro investido, assume o prejú, e diz para si mesmo, "Nesta brincadeira, nunca mais"! É isso que você deve evitar.

Amanhã trarei mais cuidados para evitar um acidente ao investir!



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